quinta-feira, 24 de maio de 2007

Semma utiliza geotecnologias na identificação de APPs


Por Jucicleide Ferreira

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), por meio da Coordenadoria de Gestão Territorial e Ambiental, desenvolve o projeto de Identificação de Áreas de Preservação Permanente (APP) do Igarapé do Mindu, utilizando a tecnologia do geoprocessamento para a coleta e tratamento de informações com base em imagens de satélites das margens do igarapé, gerando e aperfeiçoando o processo de planejamento e tomada de decisões referentes ao controle e monitoramento da área.

O projeto, que teve início na gestão do prefeito de Manaus, Serafim Corrêa, atualmente já analisou e mapeou a extensão do maior igarapé em área urbana, que possui 20 quilômetros. Segundo o engenheiro ambiental da Semma, Alan dos Santos Ferreira, as ferramentas de geoprocessamento estão sendo cada vez mais valorizadas em Manaus e em todo o País.

Ele explica que por meio das geotecnologias é possível captar, armazenar, manipular, visualizar e gerar dados e informações sobre qualquer área ou objeto com fins específicos. “Os técnicos da Semma captam os dados com o aparelho GPS (Global Position System – Sistema de Posicionamento Global), os quais são inseridos no Sistema de Informações Geográficas (SIG) responsável pela implementação das ações de monitoramento e geração de mapas das Áreas de Preservação Permanente”.

A importância desse estudo está na qualidade do processo de visualização objetiva das áreas em questão e na celeridade de obtenção de dados com precisão, uma vez que as geotecnologias apresentam margem de erro praticamente nula, levando ao alcance das necessidades do estudo, que é controlar e gerenciar as áreas especialmente protegidas e de relevância ambiental como o igarapé do Mindu.

Além da aplicação das tecnologias de geoprocessamento na identificação das APPs, a Semma também se utiliza essa ferramenta para outros fins como a análise das bacias hidrográficas. “Futuramente a Secretaria vai aplicar estas ferramentas à gestão e ao planejamento da atividade de arborização urbana”, explica Alan, salientando sua participação na elaboração do programa de identificação para corte e poda.

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